sábado, 5 de fevereiro de 2011

Marina.

Quis ficar uma hora a mais, mas não me autorizaram. Tiraram-me do lugar mais familiar que me encontrei desde que cheguei. É aqui que quero ficar, que pertence o meu eu.
Ver essa menina, depois de treze anos, tão perto de mim, olhando dentro do meu olho, tentando decifrar as chagas que carreguei e que carrego..., trabalhou com tantos sentimentos quanto os possíveis e existentes. E essa menina que conhecia todos os meus segredos quis saber da minha vida em que ela esteve ausente, mas não tive como - e nem sabia por onde - começar.
O "até logo" me trouxe uma dor enorme na alma. O último "até logo" durara tanto tempo para se consolidar... Quem sabe, da próxima vez que eu vier, seja para ficar e não mais largar o que sei que é nada além que minha identidade, minha felicidade, o meu ser no lugar certo.
(27/dez/2010)

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