domingo, 31 de agosto de 2014

Se cuida, k?

"Anjo". Ele ainda me chama assim. Talvez chame tantas outras, mas não quero saber das outras. Eu ainda sou a "anjo" dele e, assim, ele me mantém nele. E eu sou toda dele desde o dia que eu disse que era.
No trem, o caminho me afastava: a cada segundo, metros mais longe. Na garganta, mantinha preso um certo arrependimento da decisão que ele tomara. Sabe lá o que me esperaria? (...) Mas é ele! É ele quem eu quero, para quem eu sorrio com o animus verdadeiro e para quem (ainda) despejo meus esforços e preocupações. É esse homem de tez pálida, olhos indecisos e sorriso doce por quem guardo sonhos, ciúmes e até liberto algumas lágrimas.
Anjo também quer! E eu... Eu tudo isso, porque ainda sou tua "anjo" em algum canto da tua memória, no verbo expelido pela tua língua.

Nenhum comentário:

Postar um comentário