domingo, 24 de junho de 2012

Talvez sensível.

Esse espaço deveria, hoje, ser reservado para uma mensagem feliz.
Aqui estou eu, mais uma vez, trazendo um pequeno sorriso cego tal qual o nome dessa página.
(Talvez em uma tentativa de não chorar outra e outra vez.)

Quando a febre me invadiu o corpo, já sabia que adormeceria
sobre as lembranças do travesseiro mofado dos meus últimos anos.
E ali fiquei.
Às vezes, é assim que me sinto: um amontoado de tecidos.
Sangue bombeando os sentimentos para fora dos limites do corpo.
As dores do coração invadindo a cabeça e escorrendo pelos fios de cabelos.

Hoje, não mencionarei os olhos vazados, tristes, mortos...
Nem o Sol, o céu, o sorriso que não ofereci ao mundo.
Hoje, eu abri a janela e pensei em como seria a sensação de mergulhar através dos nove andares desse prédio.
As lágrimas como borboletas assustadas pela face.

A verdade única é que cansei de inventar felicidade onde ela não existe.

Um comentário:

  1. Qual o sentido da vida? Porque as pessoas vivem?
    Já me perguntei tantas vezes, e nunca encontrei uma resposta que me faria ter dicado vivo de verdade. O que descobri com diversas leituras é que as pessoas vivem pelo prazer. Mesmo que seja pouco, esse prazer momentâneo. Pequenas gotas de felicidade fazem com que boa parte da humanidade permaneça viva e não descubra de fato como é pular os 9 andares.
    A verdade é que a vida é uma moeda em constantante movimento. Umas horas temos a cara(felicidade) outras a coroa (tristeza). Talvez para termos um momento de felicidade, temos que passar por momentos de tristeza.

    Eu não tenho mais o que te falar sobre isso. Mas procure ler sobre Epicuro. Ele possui algumas tentativas de respostas que tentam ajudar a procura pela verdadeira felicidade.

    Se bem que... eu acho ridículo essas pessoas que recomendam autores tirando de suas costas a necessidade de contar algo. Qualquer dia desses vamos sair por umas batatas fritas e eu te explico como funciona o pensamento de Epicuro.

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