É esse precipício que me lambe a sola dos pés, me nocauteia de vertigem, me atiça ao chão lá onde as pessoas são miúdas. Vem subindo pelo meu corpo, escorrendo em suor das coxas ao pescoço; balançando o cabelo úmido, a respiração pesada ao pé do ouvido. Vem e diz que não importa o mundo! É só sentir a adrenalina mordiscando os dedos das mãos, esticando a coluna, arrepiando cada poro.
É um amante, mãos novas.. um novo tom de batom, uma nova meia-arrastão... o mesmo jeito de olhar pro precipício.
Nenhum comentário:
Postar um comentário