domingo, 8 de maio de 2011

"postmortale"

Uniu-se o meu sangue ao sangue dela. Um corte limpo resumindo tristezas. Marcas eternas.

O homem do terno escuro não pode mais ficar com a menina do jeans rasgado. Ela sentiu necessidade do abraço que ele não tentou dar. O "sim" que ele tanto quis ouvir ecoou por dentro dela tal qual grito de torcida perante gol. Estufou o peito, abriu a boca e... esvaiu-se em palavras inaudíveis. Desfez-se em lágrimas.
Os pés dele seguiram o rumo que a indecisão dela obrigou a percorrer. As dores do "não saber".

E eu fiquei sentada no meio-fio, o amor escapando pelos meus olhos.
A água diluindo o vermelho do corte.

Um comentário:

  1. 'And I'm so sorry that I've fallen
    Help me up, let's keep on running
    Don't let me fall out of love

    Running, running as fast as we can
    Do you think we'll make it?
    Do you think we'll make it?
    We're running, keep holding my hand
    So we don't get separated'

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