sexta-feira, 25 de março de 2011

Descompasso

As férias que eu quis apareceram no momento mais inesperado do meu sentir: em meio a confusões de sonhos e aprimoramento de conhecimentos científicos, encontrei-me embebida em um abraço (aparentemente) eterno. Apesar dos olhos fechados decorrentes de um sono cansado, a cútis assistiu todo o deleite de estar naquele ambiente tão familiar e repleto de histórias particulares.
A casa na praia do meu verão não possui rastros de mar - a não ser aquele fixado no horizonte dos meus olhos. O sol é mais forte quando o relógio desperta meia-noite. A sincronia da dança só exige a música de nossas bocas e do (ainda não traçado) caminho a percorrer das gotas de suor. A areia morre no tapete...
Finda o domingo da minha quinta-feira. Volta a rotina a soprar os deveres do ontem, a perseguição de objetivos, a busca pelo reconhecimento de algo além do que vem dentro de mim. As faces corpulentas da dicotomia entre o sentir versus sentir.
De mar, só o céu com seu trajado de nuvens...

Um comentário:

  1. Um final de semana no meio da semana, ainda é uma quebra na rotina, e ainda vale como descanso merecido pelas buscas de conhecimentos e horizontes a traçar. Essa quebra fica deveras mais gostosa de repente. De repente, supresas, são a marca registrada de algo que sempre tem um sabor novo, mesmo quando a gente repete a dose milhares de vezes, o inesperado. Frizar esses momentos na nossa vida é tão necessário como gostoso. ;)

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