A pele dela estava coberta
de margaridas. Branca, branquinhas. Os caules faziam voltas em suas curvas.
Sonhavam em se erguer, se dobrar, roçar na beleza do rosto. Ela era toda
margaridas em um dia de sol, em um verde ermo, em meio a um céu sem nuvens.
Colhi as flores do seu campo, seu corpo: uma a uma. Fiz um buquê. Virou atração
em um vaso com água no meio da mesa da sala. Nunca murcharam.
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