Eu te entendo perfeitamente, Gael.
Não precisa ter medo. Esse vazio existe e preenche. Esse estado não passa. É isso o que somos: essa imensa vontade de deixar de existir sem deixar de existir. O tempo todo.
Somos essa montanha de questionamentos do que deveríamos ter feito melhor ou o que fizemos de melhor e o outro não aceitou ou rejeitou. Somos esse não saber eterno e, meu deus!, que agonia que é viver.
Eu te entendo perfeitamente, meu bem. Talvez bem até demais, porque eu vivi essa falta de ar diariamente e hoje eu já não sinto nada. A dor deixa de doer, mas não deixa de existir. Ela anestesia e a gente aprende a conviver com esse vazio que existe e preenche.
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