Alice se alimenta de migalhas.
Talvez agora ela entenda a fúria, mas o vazio continua não preenchido. Os ossos seguem doendo e a face se estica em um sorriso amarelo.
Alice agora é um passarinho. E voa. Voa e se esquiva das pedras lançadas pelos bodoques das crianças más. Voa e mergulha através e pelo som, dos estalidos, da angústia, da raiva.
No bico, apenas migalhas.
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